domingo, janeiro 18, 2009

22 dias de massacres em GAZA



Ao fim de 22 dias de bombardeamentos, os assassinos israelitas decidiram parar os raids aéreos (mas não o massacre, visto que ainda deixaram forças destrutivas no terreno) ...
Guerra gera mais guerra, massacres geram vingança, violencia acarreta a mais violencia.
Para aqueles lados do Globo é uma constante e o seu dia-a-dia. Há muitos, muitos anos.
Portanto não vou atiçar nada, nem abrir nenhum precedente, ao dizer que estes 22 dias de horror têem de ser vingados até ao ultimo ser que participou neste massacre contra a Palestina. Sob pena de se tal não acontecer, Israel pensará sempre que pode ter hegemonia sobre um território que não é nem nunca foi seu.
Como tal seja o Hamas, a Fatha ou qq outra facção, não podem deixar isto esquecido ou adormecido por acordos de Paz que mais não são do prolongamentos da agressão a um País soberano.
Gostava de ver a comunidade internacional a manifestar-se se tivesse sido ao contrário (se os palestinianos bombardeassem Israel). Como o ataque foi contra árabes quase que nem se falou disso e quando se noticiava era como qq outra noticia diária e banal.
Agora venham-me dizer que não há partidarismo nas noticias...

Alguns gastos na/da crise (?)

Como sou "muita bruto" a escrever e não quero ofender (já) 10% da populaça, remeto para um artigo que li, no excelente blog Bitaites.

Aqui vai o post na totalidade:

"" Crise para muitos, faça bom proveito para alguns""

Ajustes directos à grande e à portuguesa. O Município de Beja gastou mais de 6.5 milhões de Euros (6.572.983,00 €) na aquisição de uma fotocopiadora multifuncional para a Divisão de Obras Municipais (link). Não foi encomendada à NASA, como seria de esperar, dado o seu custo, mas à Canon Portugal. Esta fotocopiadora, do tipo IRC3080i, encontra-se à venda no sítio inglês da Canon: o preço-base pedido é de 2.890 Libras, pouco mais de 3.000 Euros.

Já a renovação do licenciamento de software da Microsoft, adjudicado à Prológica - sem concurso público pois trata-se de um ajuste directo - custou à Agência para a Modernização Administrativa um total de 14 milhões, 360 mil e 100 Euros (link).

Estes são dois exemplos de gastos públicos retirados do sítio base.gov.pt (link), o portal onde «toda a informação relativa à formação e execução dos contratos sujeitos ao Código dos Contratos Públicos» é disponibilizada aos cidadãos com acesso à Web que a desejem consultar. Mas há mais.

600 mil Euros para o vinho e quase 150 mil para reparar uma porta. Outros gastos publicados no portal incluem a aquisição «de vinho tinto e branco», por parte da Câmara Municipal de Loures, por 652 mil e 300 Euros; 45.144,00 Euros pela «reparação de duas Fotocopiadoras WorkCentre Pro 412 e WorkCentre PE 16» do Centro de Saúde de Portel, pagos pela Administração Nacional de Saúde do Alentejo; 380.666,00 Euros pelo «fornecimento de três computadores, uma impressora de talões, 9 fones e dois leitores ópticos» ao Município de Ílhavo, em Aveiro; a Matosinhos Habit - MH, por seu turno, pagou à Construtora Pedroso 142.320,00 Euros pela «reparação da porta de entrada do seu edifício». A «aquisição de serviços de viagem e refeições com o passeio anual dos Idosos» custou à Câmara Municipal da Praia da Vitória 44.748,00 Euros. O Município do Vale de Cambra gastou 2.922.000,00 para adquirir «uma viatura de 16 lugares para transporte de crianças».

Mais três exemplos: no âmbito do «Projecto Tempus, da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Algarve, uma viagem aérea Faro/Zagreb e regresso a Faro para uma pessoa no período de 3 a 6 de Dezembro de 2008» custou 33.745,00 Euros. O fornecimento de «9072 rolos de papel higiénico folha dupla tipo Jumbo» para utilização interna dos Serviços da Faculdade de Letras de Lisboa custou à Universidade 5.806 Euros. A Câmara Municipal de Sines comprou um tractor por mais de 640 mil Euros a uma empresa… de informática (a CPC Informática Sistemas).

Esta história alastrou como fogo na blogosfera nacional, como seria de esperar. O sítio Apdeites, um apontador de blogues portugueses, forneceu alguns destes exemplos e tem acompanhado as diversas reacções da blogosfera ao caso, pelo que é um bom ponto de partida a quem desejar ler mais sobre o assunto. Alguns exemplos resultaram também da investigação feita por elementos do Planet Geek e publicada na mailing-list.

Chegar a estes números de forma fácil e acessível só foi possível porque a Associação Nacional para o Software Livre (ANSOL), em nome da «transparência na Administração Pública» resolveu lançar um motor de busca que pesquisa estes dados no próprio sítio do Governo, facilitando assim a vida de todos os que desejam fazer consultas.
Talvez a intenção inicial da ANSOL tenha sido a de denunciar os contratos principescos da Administração Pública (AP) com a Microsoft - e já não seria pouco - mas as possibilidades do motor de busca vão muito além da causa pelo Software Livre - daí o nome adoptado: Transparência na AP. «Transparência», como se sabe, é uma palavra muito cara aos políticos.

A página «Transparência na AP» usa um «script» que percorre o base.gov.pt e retira a informação consoante os termos de busca que procuramos, guardando-a numa simples base de dados MySQL. Segundo os responsáveis da ANSOL, o sítio «foi desenvolvido para resolver as muitas dificuldades com a pesquisa e navegação no sítio oficial Base - Contratos Públicos Online. A informação presente é uma cópia da informação oficial actualizada periodicamente e disponibilizada através de um interface que facilita e incentiva a procura.»

Na óptica do utilizador, usar esse motor de busca não é diferente de usar o Google: escreve-se o termo que procuramos e consultam-se os resultados. Por cada resultado que nos interessa, existe um link para a respectiva página onde foi originalmente publicada. O processo é simples e linear, pois é possível comparar os resultados obtidos com a informação fornecida pelo Governo. Em todos os exemplos mencionados aqui, os resultados apresentados pelo motor de busca correspondem exactamente aos que foram publicados no Base - Contratos Públicos Online.

Com ironia, os responsáveis pelo motor de busca desenvolvido pela ANSOL afirmam que o preço total de implementação do serviço, incluindo o registo de domínio e a criação da base de dados, foi de 18 Euros. (fim do post do Bitaites)

Só posso dizer: "NO COMENTS"

VEM (para além de toda a solidão)